Sinopse

Era uma amizade. Uma promessa. Eles ficariam juntos pra sempre, não importava o tempo que passasse. Ele foi embora, ela esperou. Mas os tempos mudam, as pessoas mudam. E as promessas? Ele resolveu voltar. Ela não é mais a mesma. E os dois, será que esse ainda existe?

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Frenesi


Sim. Eu estava dizendo. No outro dia acordei no horário certo e me arrumei com calma para ir à escola. Fui andando e cheguei até mais cedo do que queria e sempre me certificando de que não me encontraria com Josh nesse caminho. Eu não podia negar que a noite tinha sido maravilhosa, mas eu não deixaria que fosse assim tão fácil pra ele.
         Não demorou muito tempo para que eu encontrasse Lola, dessa vez acompanhada de Gordo e Bafo. Eram dois garotos inseparáveis que ganharam esses apelidos desde o sétimo ano. Gordo, por motivos óbvios. Ele agora deveria ser quatro de mim. Bafo... Ainda não tinha entendi, mas também não estava disposta a comprovar. Seus nomes mesmo eram Bruce e Carl, eles sempre estudaram comigo.
         Assisti a primeira aula com eles e na hora do intervalo sentei embaixo do grande carvalho que ficava em nosso pátio. Não podíamos ascender cigarros na escola, mas Lola não se importava com isso e fumava um tranquilamente. Eu não conseguia me arriscar do jeito que ela fazia. Comia um sanduíche de frango que estavam servindo na cantina e tomava um suco em caixinha. Era um tédio aquela vida, mas era a minha.
         Percebi, segundo depois de uma pequena mordida, que Josh estava saindo, com os populares, pela porta do refeitório. Respirei fundo, e decidi agir como se nada estivesse acontecendo, até perceber que ele acenava pra mim e me chamava. Como ele podia ser tão estúpido e não ter entendi o recado?
         - Já volto, galera – Eu falei, me levantando e limpando a calça jeans. Apontei com a cabeça para um local mais afastado e ele fez um gesto que me indicou que tinha entendido. Antes que eu saísse, porém, Lola não podia deixar de brincar.
         - Vai encontrar com a sua infância? – Ela ria, e Gordo e Bafo acompanharam. Panacas, como sempre. Bufei pra ela e continuei andando, até encontrar com Josh, no outro canto do pátio. Nem o deixei falar.
         - Não entendeu o que eu disse? – Perguntei, séria. E ele abriu os braços, como que rendido.
         - Espera, não vai nem dar uma chance pra gente? – Ele colocou as mãos na cintura, puxando um pouco blusa pra cima. Respirei fundo e olhei para o céu, tentando disfarçar o desconforto que o elástico azul de sua cueca aparecendo causava em mim.
         - Não tem “a gente”, Josh. Não existe “a gente” desde os 11 anos. Quando tudo se perdeu. Já conversamos sobre isso... – Eu me virei, com cara de quem não tem mais o que dizer. Ele me puxou pelo braço, o encarei, tentando entender o porquê do atrevimento.
         - Ontem existiu “a gente”... – Ele me encarava e eu fiz o mesmo. Ficamos uns segundos nos olhando e eu senti a pele dele em contado com a minha. Soltei rapidamente meu braço de suas mãos.
         - Considere ontem como um sonho. – E sem mais o que falar me dirigi novamente ao carvalho, pensando se deveria tê-lo feito mesmo. Se adiantaria que eu fugisse dele quando no meu pensando ele estava sempre presente.

         E foi assim. A semana inteira. Eu decidi que evitar Josh e fazer minha vida andar como ele nunca tivesse voltado ou existido, seria a melhor maneira de continuar a viver como antes, e antes eu era feliz... Era? Na quarta foi anunciada a festa da semana. Primeira do ano, abrindo nosso último ano de Ensino Médio. Só podia ser brincadeira. O popular capitão do time de basquete, Peter Mcguire, estará dando uma festa em sua enorme casa, já que os pais resolveram viajar a negócios. Como se nunca o fizessem. Os pais de Peter passam mais tempo longe de casa do que com o filho, e quando ele não está dando festas, está levando calouras ou garotas fáceis pra lá. Sem problemas, o importante é que era uma festa da escola, e por mais que o nosso grupo odiasse aquele lugar, não poderíamos faltar. Quando recebemos os torpedos com o anúncio da festa, ele estava, por acaso, passando ao meu lado e pensei que ele fosse tentar falar comigo. Mas ele só me olhou e me cumprimentou timidamente, seguindo seu caminho. Na quinta-feira, nem sinal dele pela escola. Ele podia estar me evitando. Na sexta, o grande dia da festa, não se falava em outra coisa. O vi correndo para o ginásio, provavelmente faria educação física e foi a última vez.
         Após a aula, segui para a minha casa e deixei o tempo passar ouvindo música e com as cortinas fechadas, como fazia sempre. Não queria ter o risco de olhar para a janela e dar de cara com o Hutcherson, passeando de um lado para outro no seu quarto, talvez só de cueca... O elástico azul... Ei, para! Concentre-se Ann, você não pode se render a ele. Não dessa forma. Ou de forma alguma.
         Passadas algumas horas, depois do anoitecer, me ajeitei para ir a festa na casa dos Mcguire. Não quis exagerar na roupa, coloquei um short, uma regata e uma jaqueta, já que não estava quente, e um salto no pé (não poderia dispensar para ocasiões especiais). A maquiagem bem forte e deixei os cabelos soltos, meio bagunçados. Desci exatamente as 10:30 PM com um torpedo de Lola, dizendo que estavam na minha porta. Passei por minha mãe e lhe dei um beijo de boa noite, dizendo que ia pra festa na casa dos Mcguire. Como sempre, não dei tempo que ela me perguntasse algo ou dissesse que eu não poderia ir. Quando saí, encontrei os meus quatro companheiros inseparáveis, parados na minha calçada. Lola em pé, rodando o isqueiro, Stinky, mais lindo do que nunca, com um cigarro apagado na boca e Gordo e Bafo brincando de alguma coisa bruta, que pra eles parecia ser muito engraçada.
         - Gatinha, pra onde vai assim tão linda? – Stinky perguntou, quando parei ao lado deles.
         - Com você? Pra lugar nenhum se continuar com essas cantadas ridículas – Falei, cruzando os braços. Ele sorriu e passou os dele pelos meus ombros e seguimos andando, descendo a rua, para a casa de Peter que era há dois quarteirões da minha. Gordo e Bafo iam chutando latas de lixo e gritando besteiras. Lola ia a frente, queimando algumas plantas com o isqueiro só por diversão, enquanto narrava a discussão que teve com sua irmã mais velha em casa. E Stinky, com todo seu charme, encaracolava uma mecha de meus cabelos com as mãos enquanto beijava meu pescoço devagar. Não podia negar que eu estava arrepiada, mas esses dias eu não conseguia me render aos encantos dele. Talvez porque minha cabeça estivesse muito ocupada com outras pessoas.
         Quando chegamos local a zorra já estava instaurada. Como a festa já tinha começado há um tempinho, pessoas já estavam bebendo no gramado e dançando na varanda. Pisando na grama, seguimos até a porta que estava aberta e encontramos toda a escola dentro da sala. A música era alta, fumaça por toda parte e um cheiro insuportável de álcool e cigarro era só o que se sentia. Lola já começou a dançar, se metendo no meio das pessoas e chamando a gente. Soltei-me de Alex e segui andando, chamando-o com um dedo, disposta a esquecer de meus problemas de uma vez, pelo menos por essa noite. Estar sozinha não adiantava, então que eu tentasse estando acompanhada. Ao perceber que eu dançava, ele parou de longe e ficou me observando. Confesso que corei, mas continuei de um jeito sensual, esperando que ele não demorasse a se juntar a mim. Foi quando bem atrás de Alex eu o vi. Minha respiração parou, como já era de costume, e eu já não sabia como dançar. Ele estava mais do que bonito e parecia não se importar com nada, se enfiando no meio das pessoas e indo em direção ao que eu sabia ser a cozinha. Alex provavelmente notou meu desconforto e veio correndo até a mim.
         - Você tá bem, gatinha? – Ele perguntou e eu o olhei nos olhos.
         - Não... Eu acho que tô meio tonta, vou atrás de algo sem álcool pra beber, ok? – Eu falei, já me desvencilhando de seus braços.
         - Não quer que eu vá com você? – Ele pediu, mas eu não pensei duas vezes.
         - Não, eu... Eu vou sozinha. Fica com a Lola! – Também não o deixei responder. Fui empurrando a todos e consegui chegar até o hall de entrada, onde Gordo e Bafo me pararam.
         - Tá afim de ficar muito louca essa noite, Ann? – Gordo perguntou e Bafo soltou uma gargalhada exagerada.
         - Tô, to... – Eu respondi sem dar atenção. Nem sabia do que eles estavam falando, eu precisava era de ar.
         - Vou arranjar pra você, então! – E saíram de perto de mim. Dei graças a Deus e levei a mão a testa, mordendo os lábios. Não havia lugar onde eu pudesse ficar sozinha numa festa lotada de gente. Olhei para o lado e vi uma escada. Perfeito. Se eu arranjasse um quarto onde não tivesse gente transando seria perfeito. Subi correndo, segurando no corrimão, e quando cheguei ao segundo andar, fui tentando abrir todas as portas do corredor. Na segunda que tentei, por sorte, já se abriu e não tinha ninguém. Era um quarto sem muitas coisas, apenas uma cama, um abajur e um armário. Como estava escuro, não podia ver a cor das paredes, mas sabia que tinha uma janela não tão grande, de onde provinha toda certa claridade. Deveria ser o de hóspedes, e antes que eu pudesse fechar senti que uma mão travou. Olhei pra trás num salto e dei de cara com Josh, me encarando, soberbo.
         - Pretende ficar sozinha? – Ele sorria de canto. Eu larguei a porta e fui em direção a cama, me sentando logo em seguida. Ele fechou o quarto e foi ao meu encontro.
         - Não mais, não é? – Eu olhava para o chão, batendo meus saltos um no outro.
         - Desculpe-me, mas eu precisava falar com você. Eu não aceito o que você disse depois do nosso lanche. – Ele falou, sentando-se ao meu lado. Suspirei.
         - Ainda tá insistindo nisso? – Perguntei, olhando em seus olhos.
         - Mas é claro. Eu não vou desistir de você! – Ele afirmou, com toda segurança.
         - Pois deveria! – Eu falei, me levantando, indo em direção a porta, ele me segurou com força e se levantou.
         - Não diga pra mim o que eu devo ou não! Quem você acha que é? A dona do mundo, só porque você anda com um pessoal estranho e se maquia como a uma Addams? – Ele me desafiava. Como ousaria? Meu sangue ferveu.
         - Cala a boca, você não tem o direito de falar de mim. – Eu tentava me soltar, mas ele só me prendia mais forte.
         - Ah, você vai me ouvir. Cansei dessa pose de forte, eu sei que você não é assim! – Eu não consegui responder. Ele se aproveitou da minha brecha – Quando conversamos no Miracle Bites, eu notei a mesma Ann. Aquela que brincava comigo quando tínhamos 10 anos, que tinha medo de aranhas e que adorava dar estrelinhas no meio da grama. - Eu abaixei a minha cabeça, ele continuou – Por favor, eu não peço pra você esquecer o que eu fiz, ou pra você mudar o seu jeito, eu só quero que você me deixe fazer parte dessa sua nova vida.
         - Eu não vou mudar por você, eu sou assim... Eu sou Mortícia Addams. – Eu brinquei, e ele riu.
         - E você é perfeita desse jeito. – Ele elogiou e eu abaixei a cabeça, corando. Ainda bem que o quarto ainda estava escuro.
         - Acha que pode entrar na minha vida? Nessa vida? – Eu aproveitei que ele tinha afrouxado suas mãos em meu braço e me libertei, cruzando-os junto ao peito.
         - É claro. Eu consigo por você... – Ele sorria. Foi quando ouvimos baterem na porta com força e chamarem meu nome. Nos entreolhamos, confusos e eu fui abrir. Era Gordo, suando e estranhamente feliz.
         - Tá aqui o que você pediu! – Ele estendeu a mão e me mostrou dois comprimidos.
         - Eu não pedi... – Parei subitamente e tive uma ideia genial. Eu queria o Hutcherson fora do meu pé, eu precisava dar um susto que o fizesse surtar, nada melhor do que... – Oh, verdade. Valeu Gordo! – Eu sorri, peguei os comprimidos de sua mão e fechei a porta rapidamente.
         - Isso é... – Ele ia perguntar, mas eu o interrompi.
         - Isso mesmo. É o que você tá pensando... – Eu mexia os comprimidos nas mãos, sorrindo – Essa é minha vida, Josh. É assim que acontece. Quer se enturmar? Comece por isso... – Eu estendi a mão e mostrei as bolinhas bem perto de seu rosto. Ele encarava, nervoso, parecia não estar certo do que estava acontecendo. Eu esperava somente o momento certo em que ele surtaria, diria que eu estava louca, viciada e sairia porta a fora. A verdade é que eu não usava aquele tipo de droga... O que eu usava era lícito e era só pra status, eu sempre odiei e nada conseguia mudar. Ele não aceitaria, eu jogaria aquilo pela janela. Me livraria das drogas e de Josh, era o plano perfeito.
         Seria. Se ele não tivesse pegado um dos comprimidos da minha mão e agora me encarasse com decisão.
         - Então vamos lá. Juntos, no três. – “O quê?” Eu dizia mentalmente. Ele tava louco, ele ia mesmo tomar?
         - Vai mesmo fazer isso? – Eu não me aguentei. Ele tinha algum problema, ou eu teria que manter a pose.
         - Eu faço, por você... – Ele respirou, ainda me olhando e eu me quebrei em mil pedaços. Seria possível? Eu não conseguia acreditar, era muito mais informação, era demais pra ser verdade... – Vamos agora. – Ele dizia, e eu não sabia como, mas aproximei os comprimidos da minha boca. - Em três, dois, um...

         A sala girava. Eu ria. Caí. Levantei. Era muita gente, muita gente mesmo. Um gole aqui. Um gole ali. Ele estava do meu lado. Olhos castanho-esverdeados. Ele ria comigo. Eu ria mais ainda. Ele tomava um gole do meu. Tudo escuro.
        
Minhas mãos suavam e eu não conseguia parar de rir. A festa estava no auge, muita gente, bebidas a vontade. Eu estava no meio da pista de dança e pulava como uma louca, que acabara de comer um pote de açúcar inteiro. A música era eletrônica, sem letra alguma, e eu não conseguia parar de dançar.
- Eu to muito louca! – Eu gritava pra Josh, que estava ao meu lado. Ele ria alto comigo, suando tanto quanto eu. Meu casaco já estava perdido e eu não lembrava muito bem de algumas coisas.
- Muito louco! – Ele falava enquanto dançava do meu lado, rindo tão alto que parecia que explodiria meus tímpanos.
- Vem dançar comigo! – Eu falei, e o puxei pela mão, fazendo com que nossos corpos se juntassem. Paramos por alguns segundos, juntos, e eu o olhei nos olhos. Passei os braços em volta de seu pescoço e comecei a dançar, com meu corpo colado no dele, bem devagar. Provavelmente não estávamos no ritmo da música, mas eu já não fazia ideia de que ritmo era aquele. Aos poucos fui me virando e ficando de costas pra ele. Minha mão na sua nuca e eu sentia seu nariz passar levemente pelo meu pescoço. Comecei a movimentar meu quadril levemente, sentindo suas mãos apertarem levemente minha cintura, me forçando mais contra seu corpo. Segurei mais forte na sua nuca, puxando seus cabelos com certa força e senti sua respiração bater no meu pescoço, me deixando arrepiada.
Me virei rapidamente, colando novamente nossos corpos de frente, segurei na sua nuca e passando devagar o nariz pelo seu pescoço até o seu ouvido, sussurrei:
- Vem comigo – E o puxei pela mão para que seguíssemos até as escadas. Subia rápido e já não controlava meus próprios pés ou pensamentos. Eu sabia que aquele lugar estava quente, meu corpo estava suado, tudo era muito brilhante e divertido e Josh estava ali, eu precisava dele.
Pensei que seria mais rápida, porém antes de chegar ao fim da escada, Josh já estava atrás de mim, me puxando pela cintura, colando meu corpo de costas para o dele e passando a língua pelo meu pescoço, me fazendo tombar a cabeça pra traz e gemer em seu ouvido. Ele continuou com os beijos, me fazendo subir o último degrau e me jogando contra a parede logo que chegamos ao andar de cima. Os beijos deles desciam pelo meu colo, abaixando a minha blusa e tentando ao máximo chegar à curva dos meus seios. Uma das mãos dele brincavam por baixo da minha blusa, massageando minha barriga e fazendo o tecido subir bastante. Meu corpo parecia pedir ainda mais pelo dele e com uma das pernas eu puxei-o para que ficasse com o corpo grudado no meu. Com a minha pele arrepiada, eu ofegava baixo, sentindo-o voltar a explorar com os lábios a parte do meu pescoço, subindo aos poucos pelo queijo e em seguida me beijando a boca, puxando, lambendo e mordendo meus lábios.
Continuamos a andar, nos entranhando. Eu com as mãos em seu cabelo, puxava com força, mordia-lhe o lábio, ele tentando arrancar minha blusa, me dando puxões que com certeza deixariam marcas depois. Tentando me apoiar em alguma coisa, acabei caindo junto a ele em um dos quartos do corredor do andar de cima. Se era o mesmo em que tínhamos conversado eu não fazia ideia e nem queria reparar. Nem notei quando nossos corpos chegaram à cama e o peso do dele caiu sobre o meu. Descendo a boca pelo meu pescoço, senti Josh tirar a minha blusa e jogá-la no chão, finalmente chegando a parte que ele tanto ansiava. Segurou meus seios com as duas mãos e apertou, juntando-os, ainda com o sutiã. Eu não podia me controlar, arqueei as costas e abri o fecho, deixando a peça frouxa. Ele retirou, jogando junto a minha blusa e segurou novamente os dois, mas dessa vez não os admirou. Levou-lhes a boca com volúpia, fazendo com que eu arqueasse novamente as costas, soltando um gemido de prazer. Enquanto ele passa a língua por um, acariciava o outro, deixando-lhe com os mamilos enrijecidos. Segurava com força na sua camisa e comecei a puxá-la pra cima, na intenção de tirá-la. Atrapalhadamente, sem que ele parasse me dar prazer, eu consegui removê-la e cravei as unhas em suas costas, o que fez com que ele apertasse sua intimidade contra a minha em resposta.
De uma forma nada sutil, ele puxava meus mamilos entre os lábios e passa a língua em volta deles enquanto fazia movimentos que se assemelhavam ao sexo, fazendo aumentar sua ereção e me deixando cada vez mais molhada. Meus arranhões em suas costas com certeza estavam vermelhos, mas eu não conseguia parar e os gemidos que saíam da minha boca eram altos e ininteligíveis. Desci as mãos até o cós da sua calça fui puxando-a, passando os dedos por entre ela e a cueca, até que chegasse a parte da frente, onde abri um botão com força, sem medo de arrebentá-lo. O zíper já estava aberto devido ao volume guardado e a força com que eu havia puxado. Tirando a mão e a boca dos meus seios, ele me ajudou a tirar, abaixando a calça e terminando de tirá-la com os pés. Aproveitando a distração, eu me virei, ficando por cima e deixando uma perna de cada lado do seu corpo, as quais ele não tardou em apertar, subindo e descendo as mãos enquanto ofegava e passava sua intimidade na minha. Levantando-me um pouco, comecei a abaixar a cueca dele, o encarando com olhar sapeca, fazendo-o sorrir e morder os lábios, ainda apertando minhas coxas. Mordi os lábios ao vê-lo daquele jeito, completamente nu. Um homem bem em minhas mãos. Respirei fundo e segurei em seu membro, mordendo o lábio ao sentir que me fechava bem a mão. Uma vontade imensa de colocá-lo na boca me subiu, mas não o fiz. Comecei a movimentar minha mão, subindo e descendo, enquanto via fechar os olhos e soltar um suspiro rouco. Gostei da reação que ele teve e continuei, agora mexendo em meus seios, ficava excitada com as caras que ele fazia. Ele tinha a boca entreaberta e gemia a cada movimento que eu fazia, enquanto minha mão subia e descia, aumentando a velocidade aos poucos. Ele então abriu os olhos, e me chamou com um dedo. Sem soltá-lo, abaixei meu tronco, deixando meu quadril um tanto para o alto, ficando com minha boca ao lado de seu ouvido e senti sua mão entrar por uma brecha em meu short largo, arrebentando o botão e abrindo o zíper de uma vez, por dentro da minha calcinha. Sentia os dedos dele se moverem lentamente e comecei a mover minha mão mais rápido, enquanto gemia baixo em seu ouvido. O ouvia gemer mais e aumentar a velocidade de seus dedos em mim e em resposta eu fazia com que minhas mãos fossem num ritmo exagerado, mordi meu lábio ao sentir pressionar um dedo com força na minha intimidade e o ouvi gemer mais alto ao meu lado, sentindo minhas mãos meladas.
         Lambi os lábios e o encarei. Ele estava em êxtase. Passei minhas mãos pela cama e não tive tempo nem de pensar quando ele me virou, deixando-me deitada e se posicionando entre minhas pernas. O short ele abaixou com pressa, levantando minhas pernas e jogando-os longe junto com a calcinha. Abriu minhas pernas de uma forma que eu nunca pensei que elas conseguiriam ser abertas e levou seu rosto direto a minha intimidade, apossando-se dela com a boca de maneira tão intensa que me fez arquear o corpo e me sentar na cama. Um gemido alto e comprido de prazer saiu de minha boca e eu apertei os lençóis, enquanto ele passava os lábios com destreza e movia a língua, para cima e para baixo devagar. Voltava a chupar, então, logo em seguida introduzindo a língua até onde podia, me fazendo gemer enquanto levava as mãos até sua cabeça e lhe apertava os cabelos. Conforme ele o fazia, comecei a mover meu quadril em sua boca, na ânsia demais, era incrível onde aquela boca poderia me levar. Ele gemeu baixo na minha intimidade e continuou a movimentar a língua com mais rapidez, alternando em chupões fortes que me fazia tremer. Meu corpo tremia, minha pele suava e quando eu menos esperava o senti introduzir um dedo e dei um grito, alto, sentindo minha intimidade se contrair e meu corpo todo parar. Ele foi movendo o dedo devagar e meus tremores começaram a voltar, eu estava sem forças e senti meu líquido escorrer para fora de mim. Era loucura. Era totalmente absurdo. Mas naquela hora, Josh Hutcherson tinha me proporcionado o momento mais prazeroso da minha vida. E era tudo o que importava.

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